Em junho de 2021, Guilherme Passos – ou, simplesmente, Ggpassos no do partypoker – vai celebrar um ano de profissionalismo dentro do poker. Hoje com 28 anos, ele não começou cedo. Na idade em que muitos completam a maturidade no jogo, ele dá os primeiros passos e tem muito a evoluir. Mesmo assim, tem se dado muito bem até o momento.
No começo de fevereiro, Guilherme conquistou o ranking semanal Legend of the Week, na categoria 3. A conquista veio, principalmente, porque o jogador venceu o Terminator: $ 20K Gtd, torneio com inscrição de 11 dólares, ficando com a premiação de $2,721, ao passar por um field de 2013 jogadores.
“Eu cravei o Terminator 11, no dia 5 de fevereiro, então foi provavelmente ele que me botou nas cabeças”, diz o jogador, que conversou com o blog do partypoker, depois de ser reconhecido como uma das Lendas da Semana.
Melhor na categoria de 3, o brasileiro fez bom uso da premiação. Ficou com uma entrada para $ 215, 3 bilhetes de $150 e um de $320 – sempre para os torneios Daily Legends. Uma grande oportunidade para quem costuma jogar torneios na categoria Low Stakes.
“Joguei o The Juggernaut 50k Gtd (buy in de 150$). Peguei 1 bounty e fiquei ITM nele. Valeu muito a pena”, diz Guilherme, um dos destaques recentes na grade de MTTs do partypoker.
Pontos altos de Guilherme neste começo de ano, a cravada no Terminator e a liderança do Legend of the Week confirmam um momento excelente na sua curta, mas promissora carreira.
Desde maio de 2020, quando começou a jogar com sua conta atual no partypoker, a conta Ggpassos registra um gráfico com curva ascendente. Atualmente, de acordo com o site de rastreamento Sharkscope, Guilherme tem saldo positivo de 8.4 mil dólares – nada ruim para quem é profissional há menos de um ano e tem um buy-in médio atual de 12 dólares.
Em 2020 e 2021, o jogador colecionou hits na sala. Além do The Terminator, foi quinto lugar no The Superstack 20K Gtd ($ 756), em 24 de janeiro; obteve um vice-campeonato no The Five Diamond: $5K Gtd ($ 714), em 26 de dezembro, e outro segundo lugar no Ultrasonic $11: $5K Gtd ($ 932), em novembro.
O título no começo do mês, fez Guilherme quebrar seu próprio recorde de premiação. Até então o melhor resultado do jogador fora em agosto de 2020, justamente no mesmo The Terminator: $20K Gtd, quando ficou com 1,447 dólares, por terminar o torneio na segunda colocação.
Em entrevista ao blog, Guilherme disse que sequer sabia da promoção Legends of the Week e que o prêmio foi uma surpresa muito agradável, complementando a alegria pelo título, que já teria uma importância fundamental em sua carreira.
História no poker
Guilherme Passos conheceu o poker há pouco mais de seis anos, jogando home games com amigos, mas só entrou no mundo do poker online, em 2016. E ainda de maneira totalmente recreativa. “Descobri o poker por meio do meu irmão mais velho por volta de 2014. Nessa época, jogava home game com a família e amigos”, lembra o jogador.
O profissionalismo definitivo no poker veio apenas em 2020, quando Guilherme entrou para Lobos Poker Team. Antes disso, porém, o jogador já vinha percorrendo um caminho de aprendizado em várias etapas com o objetivo de se tornar competitivo.
Em 2016, fez coaching com Gustavo “KKgustavoKK” Sampaio. Em agosto de 2017, teve a primeira experiência com uma equipe e jogou por seis meses para Time da Forra (que não existe mais). No ano seguinte, ficou dois meses no Standard Backing.
Quando as coisas pareciam caminhar para a evolução natural no jogo, ele abriu mão do poker para se dedicar ao trabalho, em uma empresa que havia aberto em sociedade com um amigo de adolescência, em 2019.
“Foi nesse ano que eu decidi dar uma pausa no poker e voltar a focar na faculdade e trabalho, pois ainda não tinha uma base financeira sólida e os meus ganhos no poker não me sustentavam naquela época”, lembra.
Já aos 27 anos, Guilherme se viu em uma encruzilhada. Ainda não tinha alcançado um nível de jogo e um bankroll para viver do poker e, além disso, estava ainda iniciando um outro projeto.
Guilherme, que era estudante de contabilidade, em Brasília, se manteve como empresário por cerca de um ano. Rapidamente, porém, o poker retomou o espaço em sua vida.
“Fui levando minha vida em função dessa empresa até o fim de 2019 junto com meu sócio. Em 2020, comecei a dividir meu tempo entre empresa e poker, praticamente sem descanso. Até o momento em que me senti preparado para fazer a transição e focar 100% no poker”, diz o jogador.
Do Basquete ao Poker: duas paixões
Ao escolher o poker, Guilherme escolheu a opção mais apaixonante, ainda que naquele momento ainda não houvesse certeza de que seria a mais segura. Se abrisse mão do poker, estaria pela segunda vez deixando de lado uma paixão.
Em 2004, aos 11 anos, Guilherme começou a jogar basquete competitivamente. Primeiro em categorias de base e, já adulto, em equipes amadoras ou semiprofissionais – sempre com o objetivo de virar profissional.
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“Joguei basquete desde de 2004. Participei de vários times (seleções de base, time de escola, time de faculdade etc)”, lembra Guilherme. Com 1.97m, atuava como ala e teve passagens por várias equipes, entre amadoras e semiprofissionais.
“Joguei nos times de BSB (Vizinhança, Lance Livre), na base do Uniceub/BRB (time profissional), Sport Club Recife, Faculdade UPIS, dentre outros que fiz participações em torneios independentes”, lembra Guilherme.
No final, Guilherme não construiu a carreira que gostaria no basquete, mas sua história com a bola laranja serviu de aprendizado para tentar a vida no poker. Um esporte completamente diferente, mas também muito competitivo.
Após mais de 10 anos envolvido com o basquete, o poker foi um recomeço desse sonho de ser jogador. E a entrada no Lobos Team vem fazendo, há quase um ano, foi o que fez a diferença para Guilherme alcançar o sucesso que sempre quis.
No poker, não é preciso ser alto, rápido, ágil ou forte para ser bem sucedido. Mas a meta de chegar lá – onde estão os tubarões dos fields – é tão ou mais desafiadora do que em qualquer modalidade tradicional.
Esse longo caminho muitas vezes é encurtado pelo trabalho de lapidação e capacitação feito pelos times. No caso de Guilherme não é diferente. Depois de abandonar o poker em 2018, para se sustentar, ele retornou para ficar.
Passo fundamental nessa trajetória tem sido o apoio financeiro e técnico oferecido pela equipe da Lobos Poker Team, em especial o trio de instrutores Pedro Moreira (drinho_98), Marllon Santiago (marllonpinto) e Elias Neto (saojorge2222), que acompanham de perto o desenvolvimento do jogador.
A equipe não é da mais famosas do Brasil, como os gigantescos 4Bet e Samba, mas tem feito um trabalho competente.
Evolução, futuro e torneios Daily Legends
Neste mês, Guilherme foi um eleitos Lenda da Semana. Mas falta muito chão ainda para ele chegar onde quer e para se estabelecer como jogador lucrativo por um período maior.
Hoje jogador de small stakes, nosso personagem tem a ambição de subir seu buy-in médio o quanto antes. Para isso, tem uma rotina de muito estudo grind.
“Fazemos reviews de torneios, análises com PioSOLVER e usamos alguns softwares como Holdem Resources e Power Equilab”, diz o jogador que também participa do famoso grupo de estudos RegLife, com conteúdo produzido por Gustavo Mastelotto e Yuri Martins.
Semana a semana, Ggpassos se aproxima. Vontade, disciplina e talento são ingredientes fundamentais no processo, assim como estar no lugar e com as pessoas certas. Outros detalhes, porém, podem ajudar jogadores que buscam evoluir rapidamente a partir dos small stakes.
Torneios mais justos, com fields que não permitem reentradas ilimitadas, mas oferecem muito valor, os torneios do partypoker se tornaram um sucesso priorizando justamente jogadores em ascensão.
“Achei legal. Principalmente na questão de ter menos reentradas. Acredito que seja mais interessante para os jogadores recreativos”, diz Guilherme, sobre os Daily Legends – grade de MTTs lançada em agosto de 2020.
MTTs com boa estrutura tornam o jogo mais justo. Mas Guilherme – que se espelha em jogadores como Tiago “Tayguera” Guimarães e Gustavo 22ehnutzz Mastelotto – sabe bem que o sucesso a longo prazo só depende dele. No fim das contas, bons jogadores vencem. Mas é sempre bom um jogo justo para possam prosperar mais rapidamente.
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