Alexandre Gomes é um dos grandes nomes do poker nacional e sul-americano em todos os tempos, sendo um dos grandes responsáveis por popularizar a modalidade no Brasil e abrir a porta para milhares de outros competidores que hoje vivem exclusivamente do esporte da mente.
O paranaense é conhecido por ter sido o primeiro competidor do país a vencer o World Series of Poker e faturar o tão sonhado bracelete, em 2008 – desde então, mais de 15 jogadores brasileiros já repetiram o feito no maior circuito de poker do planeta. Mais que isso: é o segundo competidor do Brasil que mais faturou com o jogo, com cerca de US$ 3,7 milhões, atrás apenas do ex-jogador do time partypoker Yuri Dzivielevski, seu conterrâneo de estado.
Porém, o WSOP não foi a única conquista de Alexandre no esporte da mente. Aliás, em termos de premiação, sequer foi a maior. Confira abaixo quais foram os principais prize moneys do paranaense no circuito ao vivo de poker:
WPT Bellagio Cup V 2009 – US$ 1,1 milhão
O maior prêmio de Alexandre veio um ano após sua conquista mais emblemática. Após surpreender o mundo nos feltros de Las Vegas no WSOP, ele voltou à cidade para a disputa do World Poker Tour e conquistou a Bellagio Cup V.
O brasileiro superou um field de 268 entradas, batendo o norte-americano Faraz Jaka no heads-up, e faturou pouco mais de US$ 1,1 milhão. Essa foi a única vez em que ele superou a marca de US$ 1 milhão em um único prêmio no ao vivo. Além disso, se tornou o primeiro brasileiro a vencer tanto o WSOP quanto o WPT.
WSOP 2008 – US$ 770 mil
O dia 29 de junho de 2008 está marcado na história do poker nacional. Aos 26 anos, Alexandre Gomes superou um field de mais de 2.300 entradas em um dos eventos da temporada do WSOP, disputado no Rio All-Suite Hotel & Casino, em Las Vegas.
A vitória sobre o norte-americano Marco Johnson rendeu ao paranaense – e ao Brasil – seu primeiro bracelete do principal circuito do poker mundial, além de um generoso prêmio de US$ 770 mil, muito maior do que qualquer outro que Alexandre tinha conquistado na carreira até então.
PCA 2009 – US$ 750 mil
Meses após a conquista em Las Vegas, Alexandre Gomes também fez bonito na disputa do PCA, nas Bahamas. Ele foi um dos destaques do Main Event, chegando à mesa final e terminando com a quarta colocação – o título ficou Poorya Nazari, do Canadá.
Apesar do revés na reta final, o paranaense levou pra casa a quantia de US$ 750 mil, sendo essa a terceira maior premiação de sua carreira.
EPT Grand Final 2011 – US$ 274 mil
Após brilhar no World Series of Poker e no World Poker Tour, Alexandre Gomes também conquistou um grande resultado no European Poker Tour, mais precisamente no Grand Final 2011, disputado em Madrid, na Espanha.
O brasileiro fez mais um ITM, chegando à mesa final em uma disputa que contou com nomes como Iván Alexander Freitez-Rosales, Torsten Brinkmann e outras centenas de competidores de elite. Alexandre terminou na sétima colocação e ganhou US$ 274 mil.
WSOP Circuit Championship Event 2006 – US$ 202 mil
Antes mesmo de conquistar seu bracelete, Alexandre Gomes bateu na trave em outra disputa do World Series, no WSOP Circuit, em Atlantic City, costa leste dos Estados Unidos. Ele chegou ao heads up do Championship Event, sendo derrotado apenas pelo norte-americano Rick Rossetti. O resultado rendeu ao brasileiro uma ótima quantia em prize money: US$ 202 mil.
Super High Roller Iguazu 2018 – US$ 150 mil
Uma das boas performances recentes de Alexandre Gomes veio em terras sul-americanas, na disputa do Super High Roller Iguazu 2018, dez anos após a grande conquista de sua carreira. Na ocasião, o paranaense terminou na segunda colocação, sendo superado pelo paraguaio Raúl Doutrelau. O vice-campeonato garantiu mais US$ 150 mil na conta do jogador.
LAPT 2008 – US$ 68 mil
Outro prêmio que merece destaque veio no Latin America Poker Tour de 2008, disputado na estância balneária de Punta del Este, no Uruguai – cidade conhecida por grandes torneios da modalidade. Por lá, Alexandre Gomes terminou na 4ª posição e faturou US$ 68 mil. Nada comparado aos prêmios obtidos no WSOP e WPT, mas, mesmo assim, uma quantia da qual muitos jogadores sequer passaram perto durante a carreira.