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É impossível falar dos grandes nomes da história do poker mundial sem citar Phillip Jerome Hellmuth Jr., ou simplesmente Phil Hellmuth. Afinal, ninguém tem mais braceletes do World Series of Poker do que ele, além de outros feitos que acompanham a trajetória do “Poker Brat” – que também é conhecido por seu estilo marrento. 

Entre títulos e recordes, relembre abaixo a carreira deste que é um dos maiores grinders de todos os tempos, como ele mesmo se define.

O início no poker

Phil Hellmuth nasceu na cidade de Madison, em Wisconsin, no norte dos Estados Unidos. Ele chegou a cursar uma universidade local, mas não concluiu o curso pois já sabia qual carreira gostaria de seguir: o poker profissional. Seus primeiros resultados apareceram no final da década de 1980, com alguns bons prêmios em torneios disputados em Nevada.

Em abril de 1988, veio o primeiro título, no Pot of Gold, em Reno, ganhando um prêmio de US$ 17 mil. Algumas semanas depois, ele fez sua estreia na World Series of Poker e ficou em quinto lugar num evento de Seven Card Stud. Começava ali uma história de muito sucesso no principal torneio de poker do planeta.

O primeiro bracelete

No ano seguinte, Hellmuth conquistou seu primeiro bracelete da WSOP. E não foi em qualquer evento: o título veio no Main Event, em Las Vegas. O norte-americano derrotou ninguém menos que Johnny Chan – outro multicampeão da World Series – para ficar com o prêmio de US$ 755 mil.

Na ocasião, Hellmuth se tornou o jogador mais jovem a vencer o Main Event da WSOP, aos 24 anos, marca que durou por praticamente duas décadas. O feito só foi superado em 2008, por Peter Eastgate. Atualmente, este posto pertence a Joe Cada, que venceu o Main Event aos 21 anos em 2009.

Papa-títulos na WSOP

O título contra Johnny Chan seria o primeiro de muitos de Hellmuth no maior circuito do planeta. Em 1992, ele venceu seu segundo bracelete em um evento de Hold’em. No ano seguinte, vieram algumas conquistas impressionantes: ele conquistou três braceletes em três dias consecutivos, feito inédito e jamais alcançado até hoje.

O norte-americano voltou a conquistar títulos da WSOP em 1997, 2001 e 2003 (2 vezes), chegando a 9 títulos. Em 2006, em um dos eventos de Hold’em do circuito, Hellmuth fez história ao conquistar seu 10º bracelete – juntando-se a Doyle Brunson e Johnny Chan como recordista no circuito.

A glória máxima veio no ano seguinte. No evento US$ 1,500 No Limit Hold’em, em Las Vegas, o jogador fez história ao conquistar o 11º bracelete da WSOP, derrotando Andy Philachack e se isolando como o maior campeão do circuito.

Não contente, Hellmuth continuou empilhando títulos WSOP nos últimos anos, chegando ao 16º bracelete na edição 2021 da World Series of Poker vencendo o No Limit 2-7 Lowball Draw contra Jake Schwartz, em Las Vegas.

Recordes e feitos

Com o título mais recente, Hellmuth atingiu outra marca impressionante: ele é o único jogador a conquistar um bracelete da WSOP em cinco décadas diferentes, já que levou seu primeiro título no fim da década de 80 e manteve a consistência no circuito desde então, conquistando seu título mais recente em 2021.

Além de ser o recordista de títulos WSOP, Hellmuth é o competidor com mais ITMs (154) e mesas finais no torneio (64). Ele também é o 4º jogador com maior premiação na World Series, com pouco mais de US$ 16 milhões, ficando atrás apenas de Antonio Esfandiari, Daniel Negreanu e Daniel Colman.

Apesar de ser mais conhecido por sua trajetória na WSOP, Hellmuth também possui resultados expressivos em outros torneios: são mais de 60 títulos no poker profissional, incluindo conquistas no Hall of Fame Poker Classic, L.A. Poker Classic, European Poker Tour e na saudosa Partypoker Premier League.

Polêmicas

O que Phil Hellmuth tem de vencedor, também tem de polêmico. Ao longo das décadas, ele ficou conhecido pelo estilo “marrento” nas mesas, tanto que foi apelidado de “Poker Brat” – ou fedelho do poker, em uma tradução literal. Por diversas vezes, o jogador bateu boca com adversários. Uma das mais duras aconteceu na WSOP 2008, quando ofendeu Cristian Dragomir após cair em um blefe do rival.

Polêmicas à parte, não há como negar que o Poker Brat é um dos maiores de todos os tempos na modalidade. Com mais de 30 anos de carreira e cerca de US$ 26 milhões em prêmios no esporte da mente, Hellmuth foi eternizado na Hall da Fama em 2007, ano em que se isolou como o maior campeão da história da WSOP.

Para quem não gosta do jeito marrento de Hellmuth, a má notícia é que o norte-americano deve seguir competindo em alto nível por muito tempo. Porém, para aqueles que apreciam os grandes jogadores, é um deleite poder acompanhar uma verdadeira lenda viva dos feltros.

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